Vazante: Uma cidade sem bueiros


Muito incomoda aos moradores de Vazante o período de estiagem vivido desde o fechamento da temporada de chuvas no início do ano. Muito alegram os vazantinos com os primeiros chuviscos de outubro, mas também os preocupam pelas surpresas que as fortes chuvas que começaram a cair, podem trazer. Dos principais problemas iminentes destacam-se as incidências de Dolinas no Bairro Vazante Sul e os riscos de desabamento de residências edificadas à beira do grotão. Mas a atenção deve ser redobrada para outro conjunto de problemas que disfarçadamente incomoda principalmente os moradores das regiões mais baixas. O acúmulo de lixo, entulhos e material de construção que a água das chuvas arrasta. Os moradores mais afetados são os instalados no final das avenidas e ruas que desembocam para as margens do Córrego da Pamplona. 
Se a cidade fosse planejada certamente teria este problema resolvido, mas como nenhum de seus governantes atentou em amenizar o problema ele se torna cada dia maior. Sarjetas ou “bocas-de-lobo” que captariam água das chuvas praticamente não existem nem na cidade velha, nem no centro e pior, nem nos novos bairros que crescem vertiginosamente em Vazante. Até que um administrador queira e tenha recursos para construir bueiros e a rede fluvial da cidade resolvendo assim o problema, os “ribeirinhos” continuarão sofrendo com horríveis problemas em suas casas. Há quem nem goste de lembrar que quando chove os entulhos entopem a rede e faz o esgoto retornar para dentro de suas casas. Imagine a cena, Imagine a mau cheiro...